Neuropatia Diabética: Causas, Sintomas e Como Prevenir

 

 

A neuropatia diabética é é uma complicação comum do diabetes e a principal causa de neuropatia periférica e afeta aproximadamente 50% das pessoas com diabetes em algum momento de suas vidas.


Essa condição ocorre devido aos altos níveis de glicose no sangue que, ao longo do tempo, danificam os nervos, principalmente aqueles das extremidades, como pés e mãos, causando sintomas como dor, formigamento, perda de sensibilidade e, em casos mais graves, fraqueza muscular.

 

Além da neuropatia periférica, que acabamos de citar, existem diferentes tipos de neuropatia diabética.

 

Como a diabetes também pode comprometer a inervação de outros órgãos importantes do corpo, ela leva a outro tipo de neuropatia:

As neuropatias autonômicas, que podem ser:

 

Neuropatia autonômica cardiovascular diabética, Neuropatia autonômica gastrointestinal, Neuropatia autonômica urogenital , que ocorrem quando os nervos que controlam funções involuntárias são danificados.

 

Essas neuropatias autonômicas acarretam, no coração, alterações na frequência cardíaca e pressão arterial, aumentando o risco de problemas cardiovasculares. No sistema digestivo, ela pode causar dificuldades na digestão e até sintomas como náuseas e constipação.


Já no sistema urogenital, o paciente pode apresentar impotência e perda de controle urinário, levando a infecções recorrentes.


A neuropatia diabética é a principal causa complicação crônica mais comum e mais incapacitante da diabetes, e é uma das complicações de diabetes que mais cresce entre todas as condições neurológicas, debilitantes e com alto custo, destacando o alto impacto desta doença para o indivíduo e a sociedade. 


De acordo com um estudo publicado na revista The Lancet em abril de 2024, um levantamento feito com dados de 204 países e territórios, de 1990 a 2021, realizado pelo Global Burden of Disease, Injuries and Risk Factors Study (GBD) sugere que a neuropatia diabética mais do que triplicou globalmente desde 1990, chegando a 206 milhões em 2021 e está entre as principais doenças neurológicas que contribuíram para a perda da saúde neurológica em 2021.

 

É uma das desordens mais desafiadoras para se reconhecer e tratar devido as diversas manifestações clínicas que podem ocorrer.


Prevenir a neuropatia diabética é fundamental para preservar a saúde, a mobilidade e a qualidade de vida de quem convive com o diabetes.

 

Esta complicação pode parecer silenciosa no início, mas seus impactos são profundos, podendo levar a dores constantes, perda de sensibilidade nos pés e mãos e, em casos graves, até a amputações e problemas em órgãos vitais, como o coração e o sistema digestivo.


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Investir na prevenção significa adotar hábitos que mantêm a glicemia sob controle, como uma alimentação saudável, a prática regular de exercícios físicos e exames médicos periódicos.


Esses cuidados ajudam a identificar possíveis alterações logo no começo, permitindo intervenções precoces e mais eficazes.


A prevenção da neuropatia diabética é, acima de tudo, um investimento em bem-estar e independência para o futuro.


Com atenção constante e autocuidado, é possível reduzir os riscos dessa complicação e viver com mais saúde e tranquilidade, aproveitando cada etapa da vida com segurança e conforto.


A Importância de Prevenir a Neuropatia Diabética: Cuidando do Futuro da Sua Saúde

 

A neuropatia diabética é uma complicação comum do diabetes e a principal causa de neuropatia periférica, afetando cerca de 50% das pessoas com diabetes em algum momento de suas vidas.


Esse problema ocorre devido aos altos níveis de glicose no sangue, que, ao longo do tempo, danificam os nervos, especialmente nas extremidades do corpo, como pés e mãos.


Os sintomas podem incluir dor, formigamento, perda de sensibilidade e, em casos mais graves, até fraqueza muscular.


Além da neuropatia periférica, o diabetes pode causar diferentes tipos de neuropatia, afetando não só os nervos dos membros, mas também aqueles que controlam funções involuntárias essenciais.

 

Esse quadro, chamado de neuropatia autonômica, afeta órgãos vitais e pode gerar complicações como alterações na frequência cardíaca e na pressão arterial, aumentando o risco cardiovascular.


No sistema digestivo, podem surgir dificuldades de digestão, náuseas e constipação, enquanto, no sistema urogenital, é comum haver problemas como perda de controle urinário e disfunção erétil, levando a infecções recorrentes.


Hoje, a neuropatia diabética é uma das complicações crônicas mais incapacitantes do diabetes, crescendo de forma alarmante em todo o mundo. Um estudo recente, publicado na revista The Lancet, revelou que o número de casos triplicou globalmente desde 1990, atingindo 206 milhões de pessoas em 2021.


Esse crescimento reflete o grande impacto da doença, não apenas para quem convive com ela, mas também para toda a sociedade, dado seu alto custo e a complexidade no tratamento.


Investir na prevenção significa adotar hábitos que mantêm a glicose sob controle, como uma alimentação equilibrada, prática de exercícios regulares e acompanhamento médico frequente. Esse cuidado ajuda a detectar sinais precoces da neuropatia, possibilitando uma intervenção rápida e eficaz.


A prevenção da neuropatia diabética é, acima de tudo, um investimento em bem-estar e autonomia. Com autocuidado e atenção, é possível reduzir os riscos dessa complicação, garantindo mais saúde e tranquilidade para o futuro.


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DRA. ANA CAROLINA

DRA. ANA CAROLINA

Neurologista e Neurofisiologista
Pós-graduada em Psiquiatria

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